Saiba quem faltou a votação do impeachment

Dois deputados faltaram a votação do impeachment

 

Neste domingo (17), o Congresso Nacional votou em plenário o parecer pela admissibilidade do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Dos 513 deputados da Casa, compareceram 511. Saiba quais foram os dois deputados que não compareceram à votação:

Clarissa Garotinho (PR-RJ)

A deputada do Rio de Janeiro, Clarissa Garotinho não compareceu à votação por motivos médicos. A parlamentar, grávida de 32 semanas, já havia sofrido um mal estar ainda durante as sessões na comissão especial que analisa o processo de impeachment na Câmara. Clarissa publicou nota por meio de sua página no Facebook, justificando que foi orientada pelo médico a não comparecer pois não devia fazer viagens de avião e afirmando que sua posição é contra o impeachment. “Todos sabem que já havia manifestado minha posição a favor do Impeachment”, diz a nota.

No entanto, a deputada foi questionada por não ter tirado licença médica à tempo de um suplente assumir o mandado e votar em seu lugar. Em nota ela esclarece que se trata da natureza da licença: “Muita gente me questionou a razão por eu não ter tirado 121 ou 122 dias de licença, permitindo assim que meu suplente participasse da votação. A verdade é que essa não é uma escolha minha. A licença maternidade é de 120 dias como determina o art. 7º , inciso XVIII da Constituição Federal”.

Clarissa é filha do ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, que chegou a ser questionado pela mídia se não havia orientado a filha a se ausentar. Garotinho, que não declarou posição expressa sobre o impeachment, negou a intenção.

Aníbal Gomes (PMDB – CE)

Deputado Aníbal Gomes também justificou a ausência por complicações médicas. O cearense foi operado com problema na coluna mas também não apresentou licença médica à tempo de ser substituído pelo suplente. O PMDB, considerado uma incógnita na votação, devido a posições rachadas, contou com um voto a menos.

Conforme publicou o jornal Folha de S. Paulo, Aníbal Gomes estaria sendo alvo de suspeita de envolvimento na Lava Jato. A denúncia seria da Procuradoria-Geral da República (PGR), acusando o deputado de intermediar atividades corruptas do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB – AL).

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